segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A gruta










Após percorrer tanto a pé sobre uma trilha estreita, dentro de uma mata fechada, e de me deparar com tal beleza singular, precisei chegar mais perto para apreciá-la melhor. Passei a admirá-la cada vez mais, e toda visita que lhe fazia, meu fascínio aumentava.

A curiosidade era tanta, que eu passava horas à observá-la (Jamais ousaram adentrá-la). Fui o primeiro a descobri-la e a conhecer cada detalhe dessa bela obra da natureza. Permanece ainda tão misteriosa, com galhos no alto cobrindo a entrada, lembrando muito uma árvore-chorão. Galhos que flutuam suavemente, bailando ao vento. Mas ainda não sei por onde começar.

Continuo aflito e confesso que poder desbravá-la será romper um limite. O que poderá acontecer se algo der errado? E se minha lanterna falhar no escuro? E eu não conseguir achar o caminho de volta? Só de pensar me dá um calafrio na espinha!

Trago na mochila apenas uma fruta, algumas nozes e até um punhado de cubinhos de queijo, para acompanhar com um bom vinho tinto. A grande espera pela conquista! É, mas infelizmente, na garganta desta gruta, só poderei entrar e finalmente brindar, quando eu tiver um cálice para sempre...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela visita e volte sempre!