quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Estrelismo









Saboreou o sucesso fugaz, tão desejado, e ganhou o mundo. Acumulou riqueza, prestígio e glamour em tapetes vermelhos. Mas brilhou tanto que cegou as retinas dos pobres mortais. E de tanto estrelismo, como estrela (de)cadente, despencou num abismo perdendo a grandeza de um astro que brilha, para virar uma anã branca. E embriagada de tristeza, orbitando vã, perdida em seu próprio espaço, agora sucumbe sem constelação, afogando-se desiludida num mar de consternação...

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