segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quem me dera

Quem me dera conhecer uma flor
de cheiro doce e de beleza rara
no solo macio do amor
onde pulsa a vida que não para

Quem me dera esquecer o pudor
corrente em meu corpo feito sangue que cora
Saciar-me em brasa com o puro frescor
no deserto quente do meu Saara

Quem me dera adormecer a dor
no instante em que se chora
Nesta boca molhada parar com o suor
desta febre que não passa

Pudera sarar com um novo sabor
Beber de fonte sonífera
Correr o risco de um tremor
Quem me dera, Sara

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