segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Prelúdio, orquestração e divindade

No prelúdio dos meus toques.
Vou afinando o teu corpo.
Em minha flauta um leve sopro.
Assim ensaiamos os acordes.

Bailando em harmonia,
Enlaçamos braços e pernas.
Pra aliviar todas as penas,
Que nos trouxeram sabedoria.

Dos corações mais duros.
Fizemos alquimia.
E regendo-os com maestria,
Os tornamos mais puros.

Orquestramos nossos sons,
Para ecoar no universo,
E ouvindo um etéreo aplauso,
Sentimos todas as bênçãos.

Nos prazeres dessa sinfonia,
Não temos qualquer pudor,
Só sabores e euforia.

Não tememos qualquer dor,
Pois o amor só nos traz alegria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela visita e volte sempre!