segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Jogando com o amor


Ouvi teus passos lá fora. Corri e te vi miniatura. Toques sem disparos, a campainha falhou, meu coração pulou. Prendi meus respiros... Perguntaste, sem resposta. Me chamaste, nome engolido. O brilho dos olhos espreitou o silêncio...

Bateste palmas, mas não abri a porta. Fingi que não estava, nem dentro de casa, nem dentro de mim. Soltei o ar comprimido, o olho-mágico embaçou e de repente você sumiu... Grande truque do amor!

Quando resolvi abrir você não estava mais. Foste embora levando o meu sorriso. Além de mim a porta ainda chora. Mas já consertei a campainha, tapei o olho mágico, pois te quero aqui, inteirinha. Não faço mais isso conosco...

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