segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Descobertas









Neste desejo inócuo
Vou flutuando com o vento.
Folha vagando pelo vácuo
Do espaço Sentimento.

Abro portas sem trancas.
Marco rotas com os pés.
Subindo longas escadas.
Nadando com as marés.

Desvendo novos ares.
Respirando eu aproveito,
Pois descubro novos lares
Que habitam no meu peito.

Desovando velhas regras
Desbravo um mundo novo
E neste caminho de pedras
Lapidando eu me renovo.

Cada passo, uma surpresa,
A verdade vem à tona
E faço graça com destreza
Neste palco sem lona.

O tempo me abraça
Na cadência do destino,
Que do baixo me alça
Me apresentando ao divino.

Errante vou ouvindo
O coração que não me cega
E num mirante esperançando
Minha alma que se alegra...

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